A maioria da população
mundial é religiosa ou acredita em fenômenos sobrenaturais.
Nos Estados Unidos,
nove em cada dez adultos acredita em Deus, e uma recente pesquisa do instituto
Gallup descobriu que cerca de três em cada quatro americanos acreditam em alguma
forma de telepatia, déja vu, fantasmas ou vidas passadas.
Você cruza os dedos
quando torce para que algo dê certo? Bate na madeira para evitar que algo de
ruim aconteça? Foge ao ver gatos pretos ou nunca passa debaixo de uma escada
para não ter azar? O pensamento sobrenatural também inclui crenças mais
elevadas, como o valor sentimental que atribuímos a fotos de pessoas queridas,
alianças de casamento e ursos de pelúcia.
Também estão incluídas crenças
sobrenaturais e a esperança de que haja vida após a morte. Mas nesta era
moderna e científica, por que nos agarramos a estes comportamentos e crenças? O
que acontece é que a crença em coisas que estão além daquilo que é racional ou
natural é comum nos humanos e começa já na infância.
Na verdade, de acordo com
Hood, este supersentido é algo com o qual todos nascemos, e é essencial para
compreender o mundo.Portanto, de onde vem este tipo de pensamento sobrenatural?
Somos doutrinados por nossos pais, igrejas e mídia, ou estas crenças têm outra
origem?Em Supersentido, o
premiado cientista cognitivo Bruce M. Hood revela a ciência por trás das nossas
crenças no sobrenatural.
Nossas mentes foram projetadas desde o início para
pensar que há padrões, forças e essências invisíveis em ação no mundo. E é
improvável que qualquer esforço para nos livrar das crenças sobrenaturais ou
comportamentos supersticiosos que temos terá sucesso.
Estas crenças e valores
sagrados comuns a todos, são essenciais para nos unir na sociedade, pois,
através deles, nós percebemos que estamos conectados uns aos outros em um nível
mais profundo.